segunda-feira, junho 21, 2004

Figuras do cinema já viram "Fahrenheit 9/11"


Elizabeth Jagger e Sean Lennon também assistiram ao filme

"Fahrenheit 9/11", o documentário de Michael Moore que critica duramente a política de segurança da administração Bush, foi projectado a semana passada em Nova Iorque para uma selecta audiência integrada por figuras do mundo do espectáculo entre as quais se encontravam Yoko Ono, Salman Rushdie, Richard Gere, Tony Bennett, Leonardo DiCaprio, Lauren Bacall, Richard Dreyfuss, Philip Seymour Hoffman, John Turturro, Ellen Burstyn, Tim Robbins, Eva Mendes, Spike Lee, Chloë Sevigny, Sean Lennon, Elizabeth Jagger, Harvey Weinstein, Mike Myers, John McEnroe, Moby, Linda Evangelista, Macaulay Culkin, Lou Reed, Lauren Hutton, Laurence Fishburne e Glenn Close. Dias antes, havia sido feita uma apresentação semelhante em Beverly Hills para outros famosos, como Barbra Streisand, de reconhecido apoio aos democratas.
«Espero que este documentário agite o pêndulo de um lado para o outro. Se assumimos que Moore diz a verdade, existe um ponto de vista diferente que deve ser mostrado», disse Gere ao ser consultado sobre o possível efeito do filme nas próximas eleições presidenciais de Novembro.
Em declarações ao jornal San Francisco Chronicle, Moore revelou que tinha material sobre os abusos perpetrados contra prisioneiros no Iraque, mas decidiu ficar calado até à estreia do seu filme.
«Recebi esse material meses antes de ter sido revelado ao público no programa "60 minutos" e quis difundi-lo antes, mas pensei que me acusariam de tê-lo feito só para promover o meu filme. Isso impediu-me de tomar a decisão correcta», afirmou o realizador.
(lmartinique)

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