segunda-feira, junho 28, 2004

Estreia de "Fahrenheit 9/11" nos Estados Unidos

Muitos contra Moore


A estreia de "Fahrenheit 9/11" renovou os ataques contra o seu polémico autor, Michael Moore. Os conservadores acusam-no de violar a normativa eleitoral com um documentário abertamente contrário ao presidente George W. Bush. O filme, que estreou na passada sexta-feira em 868 cinemas nos Estados Unidos, poderia ver proibida a sua publicidade nos meios se esta fosse considerada propaganda política. Em Georgetown, o filme monopoliza as montras de catorze salas. As entradas venderam-se até se esgotarem com uma antecipação de dois dias. Aos ataques a Moore, junta-se o de Ray Bradbury, incomodado porque não lhe pediram permissão para utilizar o nome da sua novela "Fahrenheit 451". «O meu livro é conhecido em todo o mundo. Ele pegou no meu título e mudou-lhe o número», disse o autor, de 83 anos.

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